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Faltam voluntários para pesquisa de vacina contra Aids em SP

Das 25 vagas disponíveis, apenas duas foram preenchidas


O estudo de duas vacinas preventivas contra o HIV, conduzido pelo Centro de Referência e Treinamento em DST-Aids, ligado ao governo de São Paulo, pode ficar comprometido por falta de voluntários.
Desde 12 de janeiro, quando o recrutamento de voluntários foi divulgado, 184 pessoas entraram em contato com o CRT. Desse total, 79 pessoas participaram de palestras informativas na unidade e 37 assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para participar da pesquisa.
Entretanto, somente oito tinham, efetivamente, o perfil buscado para participar do estudo, dos quais seis não poderão participar em razão de suas condições de saúde. Restam, portanto, 23 vagas.
Podem se inscrever mulheres e homens entre 18 e 50 anos de idade, saudáveis e não infectados pelo HIV que residam na Grande São Paulo. Mulheres grávidas ou amamentando não podem participar. Os homens devem ser circuncidados para participar do estudo.
Os voluntários irão passar por avaliação médica, coleta de amostras de sangue e urina e responderão a questionários sobre práticas de exposição ao HIV.
Esse é o sexto estudo de vacina preventiva contra o HIV conduzido pela Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV do CRT-DST/Aids para a rede internacional de pesquisa de vacinas HIV Vaccine Trials Network (HVTN), sediada nos Estados Unidos e composta por instituições líderes em pesquisa em 27 cidades de quatro continentes.
O médico Artur Kalichman, coordenador-adjunto do CRT-DST/Aids e responsável pela Unidade de Pesquisa de Vacinas, ressalta que o HIV não está presente nas vacinas que serão testadas.
- Elas [as vacinas] usam componente sintético, que não apresenta o menor risco de infecção pelo vírus da Aids.
Para se inscrever basta procurar a Unidade de Pesquisa de Vacinas Anti-HIV, pelo telefone 5087-9915, pelo e-mail vacinas@crt.saude.sp.gov.br ou ir pessoalmente ao Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, da Secretaria, que fica na Rua Santa Cruz, 81, Vila Mariana, zona sul da capital.

 Disponível em: http://noticias.r7.com/saude/noticias/faltam-voluntarios-para-pesquisa-de-vacina-contra-aids-em-sp-20110228.html




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Estudo diz que mulheres são desrespeitadas em hospitais públicos e privados



Xingamentos. Humilhações. Gritos. Exame de toque doloroso. Falta de tratamento para alívio da dor e de explicações sobre os procedimentos. Na hora do parto, 1 a 4 quatro mulheres sofre algum tipo de violência ou mau-trato em hospitais públicos e privados brasileiros.


Esses são os resultados do estudo “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, realizado em agosto de 2010 pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc. A pesquisa reúne entrevistas com 2.365 mulheres e 1.181 homens de 25 Estados do país.


Segundo o levantamento, 25% delas relataram ter sofrido algum tipo de violência, como: 10% passaram por exame de toque doloroso, 10% não receberam tratamento para alívio da dor, 9% não tiveram explicação sobre os procedimentos adotados, 9% ouviram gritos de profissionais ao serem atendidas, 8% não receberam atendimento e 7% ouviram xingamentos ou humilhações.


Ainda de acordo com o estudo, 23% delas ouviram de algum profissional algo como: “não chora que ano que vem você está aqui de novo”; “na hora de fazer não chorou, não chamou a mamãe”; “se gritar eu paro e não vou te atender”; “se ficar gritando vai fazer mal pro neném, ele vai nascer surdo”.


O estudo mostra que os casos de violência na hora do parto são mais frequentes no Nordeste (27%) e menos comum no Norte e Centro-Oeste (22%). Com relação aos municípios, os relatos são mais frequentes nas capitais (30%).


E os hospitais públicos são os que mais desrespeitam as pacientes. Dentre as que sofreram algum tipo de violência, 27% relataram casos na rede pública, 17% na rede privada e 31% em ambas.


Já entre as que ouviram frases desrespeitosas, 27% dizem que o caso ocorreu em uma unidade pública, 10% em particular e 14% em ambas.


Entre as mulheres que tiveram filhos naturais (71% da amostra), a maioria fez o parto só na rede pública (68%), 16% na rede privada, 8% em ambas e 9% em casa ou outros locais.


A idade média do primeiro filho foi de 21 anos e 3 meses para as mulheres e de 24 anos e 3 meses para homens. Entre elas, 6% tiveram o primeiro após os 30 anos. Entre eles, 12% tiveram o primeiro após os 30 anos.










Disponível em: http://noticias.r7.com/saude/noticias/uma-em-quatro-brasileiras-sofre-violencia-na-hora-do-parto-20110224.html



Febre Chikungunya transmitido pelo Aedes aegypti



Parece brincadeira, mas o Mosquito Aedes aegypti também pode transmitir A febre Chikungunya. Foram registrados 3 casos no Brasil. Confira a reportagem.










A descoberta de três brasileiros contaminados com a febre chikungunya - transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue - preocupa especialistas. Um dos problemas é que um mesmo Aedes pode carregar os dois vírus e, por isso, causar as duas doenças às pessoas que forem picadas. "Experimentalmente já foi confirmado que se pode encontrar os dois vírus na saliva do Aedes. Ou seja, se um mosquito que carrega os dois vírus picar uma pessoa, ela pode desenvolver as duas doenças", explica Ricardo Lourenço, especialista da Fiocruz em insetos.


Apesar de ser menos letal do que a dengue, a chikungunya causa dores intensas nas articulações dos pés e das mãos, o que chega a dificultar a mobilidade em pelo menos 70% dos pacientes afetados pelo mal. "O vírus causa dores fortíssimas. Os pacientes não conseguem nem segurar um copo. Em alguns casos, as dores duram até 1 ano. Isso é muito grave quando afeta um chefe de família, um profissional liberal. Além de ser um complicador para o sistema de saúde", diz o coordenador do Programa de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, acrescentando que não houve transmissão dentro do Brasil.


Na quarta, o ministério pediu que os brasileiros que forem viajar aos países em que há circulação do vírus chikungunya (Ásia e África) usem repelentes, além de roupas compridas, que protejam a pele e, se possível, usem mosquiteiros para dormir.


Paulista tem dores há três meses


Dos três brasileiros contaminados (um morador do Rio de Janeiro, de 41 anos, além de duas pessoas de São Paulo: mulher de 25 e homem de 55), o mais velho desenvolveu a forma crônica da doença e ainda sente dores fortes. Ele teve a doença diagnosticada em meados de setembro após chegar da Indonésia.


Já o carioca, que também viajara à Indonésia, onde foi surfar, começou a ter febre em 13 de agosto e foi diagnosticado dia 25 daquele mês. Cinco dias depois, foi internado na rede privada e agora está bem. A mulher, que veio da Índia, também se curou.


O diagnóstico foi feito por exame de sangue. Os médicos que os atenderam desconheciam a doença e entraram em contato com o Ministério da Saúde, onde técnicos desconfiaram da chikungunya e recomendaram exames específicos para detectar o vírus.


Ilha do Governador tem o maior índice de Aedes: risco de contágio


Principal ponto de chegada no Rio de Janeiro de viajantes vindos do exterior, o Aeroporto Internacional Tom Jobim está localizado na região com o maior índice de infestação do Aedes aegypti. Segundo o último levantamento do município, a região tem índice médio de 4%, mas há regiões como Freguesia e Jardim Guanabara com 19% e 10%, respectivamente.


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice máximo considerado seguro é de 1%. Ou seja, em cada grupo de 100 imóveis, o recomendável é que até um tenha pelo menos um foco do Aedes. "Os índices são altos. Sem conseguir controlar o vetor (mosquito), a cada momento temos uma nova ameaça. Um dia é a possibilidade de introdução da dengue 4 no País, no outro é a volta do tipo 1 no Rio e a chikungunya", alerta o infectologista Edmilson Migowski, da UFRJ.


Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram feitas ações de bloqueio na Ilha do Governador na ocasião da notificação do caso do carioca, em agosto, com uso de larvicida e fumacê portátil. O órgão afirmou ainda que realiza mutirões na região. "É importante que as pessoas verifiquem suas casas e ajudem no controle dos focos. Sozinho, o governo não tem com fazer esse trabalho", diz Ricardo Lourenço, da Fiocruz.






Retirado do portal: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4836907-EI715,00.html

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